Prevenção

Visa o ciclo positivo da saúde, otimizando custos, tempo e bem-estar. A prevenção pressupõe saúde a ser mantida ou, diagnóstico precoce de um desiquilíbrio. Sintomatologia não identificada pelo paciente não significa ausência de doença.

Saúde

É um bem que deve ser almejado, cuidado e capitalizado em todas as fases de nossas vidas para que possamos ter o maior bem-estar que nos é possível.

Prevenção

Forma mais inteligente e barata de cuidarmos de nossa saúde.

Condições físicas, metabólicas e/ou comportamentais de risco, não percebidas, podem desencadear ou agravar um desiquilíbrio já presente.

Patologias bucais avançadas podem desencadear ou agravar problemas sistêmicos.

A prevenção bucal exige conduta proativa da equipe cirurgião, dentista e paciente, minimizando os riscos de infecções, fraturas, neoplasias benignas e malignas, desgastes, comportamentos de risco, que levem a inflamação, degenerações, perda de estruturas, da estética, do conforto, da resistência e do equilíbrio bucal e sistêmico.

O paciente é beneficiado com orientações preventivas a partir do check up, quando é estabelecido um tratamento intensivo ou extensivo conforme suas necessidades e possibilidades.

Durante todas as fases do tratamento o paciente é motivado para que novos hábitos preventivos sejam estabelecidos.
Ao final do tratamento é proposto ao paciente um programa preventivo.

Prevenção em todos os momentos da vida

O acompanhamento preventivo é importante na gestação, na infância, na adolescência, para os adultos e idosos. Cada uma destas fases possui características biopsicossociais bem marcantes e estão sujeitas a prevalência maior de certas doenças, muitas delas assintomáticas até que se agravem.

Gestação

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A prevenção é focada na mãe através de avaliações, profilaxias; assim como orientações, que serão fundamentais para a saúde da mãe e do bebê. É muito importante que a gestante não esteja com sua gengiva infeccionada e inflamada. Condição esta que pode ser identificada pela sensibilidade, sangramento fácil - se tocada com o fio dental ou escova de dente - pela cor avermelhada e pela superfície lisa e brilhante.

A infecção na gengiva aumenta as chances de partos prematuros de dois meses de antecedência assim como cardíacas têm maior propensão a desenvolver complicações na gestação e diabéticas a agravar sua doença nesse período.

Infância

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Na infância os hábitos se estabelecem, os dentes que acabaram de nascer estão mais susceptíveis a cárie e o acesso aos açúcares são maiores. Nesta fase ocorre intenso crescimento, sendo a melhor época para a realização de tratamentos preventivos e interceptivos. Assim, as consultas semestrais para controle são de grande importância.

A higiene bucal das crianças deve ser realizada ou monitorada diariamente pelos pais ou responsáveis.

Adolescência

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A adolescência é um período de mudanças. Na boca podemos ter cáries instalando-se em pontos mau formados ou cáries em crescimento por não terem sido ainda percebidas.

Nesta fase a gengivite e periodontite (principais causas de perdas dentárias) se instalam naqueles que ainda não desenvolveram bons hábitos e técnicas de higiene e/ou para quem tem grande tendência à formação de tártaro e não se submete regularmente à raspagens e polimentos.

Para os adolescentes, as consultas periódicas a cada seis meses são muito importantes para a realização de: diagnósticos precoces, orientações e treinamentos para uma boa higiene, aconselhamentos de bons hábitos e avaliação do desenvolvimento da biomecânica do sistema mastigatório.

Idade adulta

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Têm maior percepção e entendimento, mesmo assim há a necessidade dos retornos preventivos, na frequência que cada um necessitar. Nesta fase a incidência da cárie diminui, mas existe um aumento da periodontite, doença infecciosa e inflamatória que mais causa perda de dentes e muitas vezes não causa dor.

Terceira Idade

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Nesta fase o reforço em relação aos cuidados bucais torna-se fundamentais para manutenção da saúde bucal e geral do idoso, que tem sua percepção, motricidade e imunidade diminuídas além da maior incidência de cárie, o aumento frequência com que se alimenta e a susceptibilidade à doenças periodontais.

Na terceira idade é frequente a presença de retrações ósseas e gengivais que levam a existência de maior espaço entre os dentes e a exposição das raízes. Entre os dentes passa a depositar-se maior quantidade de resíduos alimentares, o que demanda mais atenção, habilidade, tempo e recursos especiais como o uso de escovas Inter proximais, em alguns casos associadas a soluções antissépticas, além do fio dental.

Com a diminuição da coordenação motora passa a ser importante o uso da escova elétrica. Quando a higiene bucal diária do idoso for de responsabilidade de um cuidador é importante que este compareça a consultas com o cirurgião dentista, para a troca de informações e orientações que forem necessárias.

Idosos cardíacos, diabéticos, enxertados, transplantados, podem necessitar de cuidados especiais durante os atendimentos odontológicos, como: prévio contato com o médico do paciente, suspenção prévia de certos medicamentos, cobertura antibiótica, não uso de aparelhos elétricos como ultrassom e atenção com possíveis interações medicamentosas.